sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ahhh...o verão...









Pois é...mais um verãozinho chegando...eu, particularmente, não sou muito fã de verão. Ainda mais quando se tem que ficar dentro de  casa o dia todo para estudar para  uma prova na faculdade enquanto na rua tá  fazendo uns 40 graus na sombra...ou quando o calor é demais e os ventiladores não funcionam direito... é...verão é bom p/ quem mora na praia; Hoje é um dia assim p/ mim.To estudando p/ uma m.. de prova(ainda bem q é a ultima!!!)...tá um calor de rachar na rua... o ventilador do meu quarto não funciona direito(hehehehe..aceito um ar condicionado se alguém se sentir comovido com a minha história!!!)...o q me resta é olhar as fotinhos do verão passado p/ matar a saudade da praia...Essa fotinho ai foi tirada no carnaval de 2009 em Torres...aiai...q tempinho bom...Agora é só esperar as aulas acabarem e me mandar p/ litoral,hehehehe...enquanto isso, fico aqui, derretendo...fazer o q...só na contagem regressiva, faltam 27 dias p/ eu estar ali debaixo daquele guarda sol, só tomando uma "pinga" e bronzeando o corpitcho na beira da praia...depois eu falo q não gosto de verão,né!! Mas cá entre nós...se eu tivesse na praia, eu não ia reclamar...hehehehehe :)


P/ terminar,vou deixar essa crônica do Luís Fernando Veríssimo...
eu rechei o bico de tanto rir... é bem engraçada, vale a pena ler.
Garanto q quem ler, vai se dentificar com o q ele escreveu!!


;)


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"Chegou o verão!

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical..."

Luís Fernando Veríssimo

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